13/31
Duas adolescentes, sonhando em escapar da escuridão de sua cidade natal, formam um vínculo improvável em uma escola de modelos local, onde a promessa de uma vida melhor as força a danificar seus corpos de maneiras cada vez mais extremas. NYC Baltic conheceu a diretora Saule Bliuvaite. Scandinavian House Film Festival após a exibição de Toxic; e enquanto escrevo esta resenha 2 dias após a revelação de que ela é a autora! Imagens em câmera lenta capturam a paisagem industrial pós-soviética da pequena Lituânia com carros quebrados. Mas com personagens vibrantes que jogam basquete, consertam carros, modelam, bebem, se beijam e buscam uma vida além do passado do bloco pós-soviético. Enquanto conversava com Saule, mencionei o livro Children (dir. Larry Clark), de Harmony Korine, que explora os mesmos temas da vida adulta, mas tendo como pano de fundo a mise-en-scène de Nova York. Apesar das diferenças gritantes no gênero e nos objetivos emocionais dos personagens principais. Suas jornadas são idênticas em sua busca por conforto e amor ou orientação parental em um ambiente TÓXICO: bebida, fumaça, sexo e ausência parental. Vá ver – não pelo drama, mas pela aura cinematográfica de ossos nus, corpos nus e despidos (cena de sauna), mas pelo desejo… O desejo de estar em sincronia com os pais, vizinhos, merceeiro, mas o mais importante, o adolescente se desenvolvendo em um cenário socioeconômico em constante mudança ou imutável. Não sou pai – mas depois de assistir a isso, entendo por que meus pais precisavam saber onde eu estava depois da escola. Continua Saule – obrigado por ler a primeira foto do diretor/fã comigo na Scandinavia House. Continua… na série de filmes de autor 🙂
Комментарии